Praticamente tudo que usamos ou comemos é embalado por uma embaladora e empacotadora vertical. É possível que as primeiras embalagens foram usadas na pré-história e até os dias de hoje muita coisa mudou, por isso falaremos das empacotadoras e embaladoras mais modernas e tecnológicas do mercado e como elas podem ajudar seu negócio a ir mais longe. Conte com a Vid indústria

Veja também nossas embaladoras e empacotadoras

O que é embaladora e empacotadora vertical?


Indispensável em qualquer lugar do mundo, os equipamentos embaladoras ou também conhecidas como empacotadoras produzem as embalagens e essas possuem diversos tipos de fechamento, conhecido como: soldas.

Neste artigo abordaremos as embaladoras verticais mais comum, as com três soldas (duas soldas horizontais e uma solda vertical), que auxilia de forma simples e rápida o dia a dia das das indústrias, principalmente nos segmentos de: alimentos, têxtil, hortifruti, automobilista, peças, química, farmacêuticas e outros.

Capaz de formar pacotes de forma padronizada e aumentar exponencialmente a produção, as embaladoras também selam e muitas são acopladas em dispositivos para codificação, essencial para data de fabricação, validade ou informações pertinentes.

O processo é efetuado por completo, o produto é embalado, selado e pode ser até mesmo codificado.


 

Os tipos de materiais mais comuns na embalagem:

Existem diversos materiais, mas podemos listar os mais comuns:

  • Polipropileno (PP): É resistente a mudanças de temperatura e excelente para conservar o aroma dos produtos embalados. Geralmente é usado para embalar produtos alimentícios e de limpeza.

  • Polietileno (PE): Ele é ideal para sacos e bobinas, tem uma ótima resistência, excelente brilho e transparência, fixando-se bem à solda. É bastante utilizado em embalagens flexíveis de alimentos, remédios, produtos de higiene e limpeza.

  • BOPP: vem da sigla em inglês “bi-axially oriented polypropylene”, que em português significa Polipropileno Biorientado, material que compõe um filme plástico de alta resistência muito usado na fabricação de embalagens flexíveis.

  •  PET: material bastante usado em garrafas para bebidas ou para embalar doces e salgados, o plástico do tipo PET é caracterizado por sua transparência e resistência ao desgaste e à corrosão

  • LAMINADO: este material possui estruturas com barreira, compostas de materiais diversos como polietileno, polipropileno, BOPP, poliéster. A melhor forma que as embalagens laminadas são expostas em lojas, supermercados, shoppings e também como embalagem de presente, já que ele tem aspecto metalizado, bastante comum em produtos como salgadinhos.

 

Dispositivos e acessórios das empacotadoras e embaladoras:

Hoje em dia se tornou comum as empacotadoras verticais possuírem CLP (controlador lógico programável), que nada mais é que um computador dedicado diretamente para o equipamento, capaz de calcular tempo de acionamento de cada periférico e proporcionar dados estatísticos como: produção em tempo real, número de pacotes formados, falhas e acionamento individual de cada periférico apontando desgastes prematuros, ajudando a produção tomar decisões baseadas em dados e ter mais  assertividade em seu processo.

Existem diversos outros periféricos que podem ser acoplados na empacotadora vertical, alguns deles citaremos abaixo:

  • Dispositivo fundo chato: bastante popular na confecção de mistura para bolo, possui  o propósito de deixar o pacote em pé na gôndola. O  funcionamento tem que ser orquestrado de forma harmônica para a produção sair completa. Primeiro é acionado o dispositivo antes de efetuar a fusão da embalagem horizontal com a  entrada de duas pinças, uma na lateral esquerda e outra na lateral direita na parte inferior do pacote, posteriormente é incorporada a fusão da embalagem através dos mordentes horizontais. Tornando a parte inferior do pacote achatada.

  • Dispositivo sanfonado: o mesmo conceito do dispositivo fundo chato, porém utilizando quatro pinças, duas para parte inferior do pacote e duas para parte superior do pacote. Este tipo de embalagem tem o fundamento de diminuir o pacote para acoplamento em caixas de embarque, mas também é utilizado para produtores que precisam de mais informação em suas embalagens,neste modelo o diferencial é na estética atrativa.

  • Dispositivo gás inerte: dispositivo acoplado sobre a ferramenta do tubo formatador, que através de um cano de 8mm de cobre é inserida a atmosfera modificada dentro do pacote para aumentar o shelf life (prazo de validade) do produto.

  • Dispositivo extrator de ar: dispositivo instalado abaixo dos mordentes horizontais a fim de extrair o ar do pacote. Utilizado quando o produto embalado não é frágil ao ser colocado na caixa de embarque, evitando qualquer avarias.

  • Dispositivo inserção de ar: diante da necessidade de alguns produtores colocar o pacote na caixa de embarque com mais ar em seu interior, isto para não sofrer avarias no produto, como no caso de  batata ondulada que facilmente quebrará caso entre em atrito com outros pacotes. Para isso, os produtores acoplam o dispositivo de inserção de ar e cada pacote se torna uma espécie de travesseiro com o intuito de remover o atrito de pacote com pacote na caixa de embarque.

  •  Dispositivo datador termo transferência ou de tinta: diferente do datador Hotstamp que consegui inserir data de validade, lote e fabricação, os datadores de termo de transferência ou de tinta conseguem criar códigos de barras, símbolos e até mesmo tabela nutricional. Essa informação pode ser escrita de forma simultânea ao funcionamento da embaladora vertical.

Contudo, as embaladoras e empacotadoras verticais exigem um operador para inserir a bobina das embalagens, ajustar tempos de periféricos a serem acionados e manusear troca de produtos a serem embalados.

Antes de adquirir este ou qualquer outro modelo de embaladora e empacotadora vertical, tenha em mente alguns fatores importantes que ao fim do projeto somará ganhos futuros em larga escala.

Como funcionam os datadores?

Após a acoplar a bobina (rolo plástico ou embalagem flexível) na embaladora, o filme (lâmina de plástico) percorre entre roletes, passando pelo dispositivo datador que coloca data de fabricação, lote e validade, posteriormente o sensor de fotocélula, limitando o tamanho do pacote e na sequência passa para o colarinho (formador de pacote), após este processo é levado até a solda vertical que é responsável em fazer a fusão entre as embalagens verticalmente e um par de mordentes horizontal, fundindo a parte superior e inferior do pacote. Este sistema só é possível porque entre o colarinho e os mordentes horizontais existem correias tracionando a embalagem.

 

Como escolher uma embaladora e empacotadora vertical correta?

Primeiramente antes de decidir qual será sua empacotadora é necessário identificar qual a gramatura do seu produto e espaço útil da embalagem necessário. Para os especialistas de engenharia de produto da VID Indústria um fator de extrema importância após definir a gramatura do pacote é deixar espaço livre de 20 a 30% no interior da embalagem para o produto acomodar corretamente. Caso seja inferior a essa margem pode acarretar no fechamento da embalagem, caso tenha produto entre os barramentos de mordentes horizontais, fazendo com que os mordentes além de selar o pacote também quebrem o produto.

Além de ter espaço livre em área útil na embalagem é necessário deixar para a solda vertical 30mm, sendo 15mm de cada lado do pacote, esse espaço será o suficiente para fazer uma ótima selagem.

Dica: após saber comprimento e largura da embalagem, verifique se a empacotadora possui barramentos de mordente horizontal maiores que a largura da embalagem fechada (preferência no mínimo 50 mm). 

Entre diversas empacotadoras da VID Indústria, três delas ganham destaque no mercado, são elas:

  • Viper 180 - consegue selar pacotes fechados até 180mm (18cm)

  • Viper 250 - consegue selar pacotes fechados até 250mm (25cm)

  • Viper 350 - consegue selar pacotes fechados até 350mm (35cm)

 

Exemplo: Após você ter identificado o tamanho ideal do pacote fechado, (contando com os 30mm para a solda vertical), chegou na largura de 17cm. 

A empacotadora viper 180 que consegui formar pacotes até 18cm  servirá facilmente.

Supondo que você também embale outro produto e terá uma embalagem de 19 cm fechada

O ideal, neste caso, é adquirir a  empacotadora Viper 250 que irá formar o de 17cm e  o pacote de 19cm.

Você pode consultar isso de forma rápida e ágil com o atendimento da Vid Indústria sem compromisso.

 

Vantagens em ter uma embaladora e empacotadora vertical.

Economia em embalagens: ao comprar embalagens em bobinas ao invés de pacotes pré-formados os ganhos chegam ser exponenciais e com retorno a curto prazo. Existem relatos de produtores que economizam até 50% quando comparado ao pré-formado.

Velocidade: por maior que seja a produção com sacos pré-formados facilmente a embaladora automática trará ganhos superiores, tendo em vista que o processo manual possa produzir em média de 2 a 5 pacotes por minuto contando com os processos de selar e codificar. Já a embaladora vertical automática ficará em média de cerca de  30 a 60 pacotes por minuto considerando uma embaladora básica. Outro fator importante da automação é evitar doenças como a LER (lesões esforços repetidos) fazendo com que a empresa se adeque a NR17 que aponta, regulariza e recomenda atividade relativas à ergonomia e esforços repetitivos.

Data Analytics: com o CLP (controlador lógico programável), o equipamento informará a quantidade exata de pacotes seladores, datados e personalizados através de dados.

Padronização: o equipamento trará padronização no processo de selagem e codificação, evitando erros que o ser humano é capaz ter ao longo de movimentos repetitivos.

 

Veja os produtos mais usados:

 

As embaladoras são adaptáveis na grande maioria de ramos de atividade como milho, arroz, feijão, lentilha, pão de queijo congelado, pão bisnaga congelado, camarão congelado, amendoim, goma de tapioca, flocos de milho, flocos de arroz, macarrão cortado, macarrão ninho, salgadinho, biscoito, queijo ralado, balas, biscoitos, ração para cães, detergente em pó, queijo ralado, café, farinha e condimentos.

 

Produtos pegajosos

Carne fresca e peixe, com molho ou não, aves e queijos (incluindo queijo ralado), goiaba, shampoo, maionese e toda a gama que embalagens flexíveis

 

Produtos frágeis

No caso de produtos frágeis cujo a necessidade de não ter queda gravitacional ou evitar que o produto bata no barramento do mordente, é possível fabricar a empacotadora vertical inclinada, fazendo com o produto não tenha queda gravitacional e sim escorregue no equipamento.

 

Quer aumentar sua produção e precisa de ajuda? Conte com a Vid Indústria, há mais de 20 anos no segmento. Fabricante nacional e comerciante de soluções para embalar e pesar.